Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A SANTA ALIANÇA


O Presidente da República teve um papel preponderante na decisão final de José Sócrates em não convocar um referendo nacional ao Tratado de Lisboa. Segundo soube o DN junto de fontes políticas, Aníbal Cavaco Silva terá recebido nos últimos dias várias mensagens de países com peso na União Europeia.Cavaco Silva, que há meses vinha dizendo que o referendo não era de todo prioritário - embora o convocasse, caso surgisse uma proposta parlamentar nesse sentido, como prometeu em plena campanha presidencial -, disse ontem peremptoriamente que "desperdiçar a oportunidade que o Tratado de Lisboa representa constituiria um preço elevadíssimo para a União Europeia". Confira aqui

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