Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

PRESTAÇÕES PRINCIPESCAS A REFORMADOS


O secretário de Estado da Segurança Social justificou o pagamento a prestações do aumento extraordinário das pensões relativas a Dezembro e ao subsídio de Natal como uma medida que evita que os pensionistas percam poder de compra.
e lembrou que os reformados têm despesas ao longo do ano e não apenas no mês de Janeiro, em que seria pago por inteiro este aumento, como defende a oposição.
Tomando em consideração uma pensão de 400 euros mensais, que terá um aumento extraordinário de nove euros, o reformado vai receber 68 cêntimos por cada uma das 14pensões do ano com a aplicação desta medida.
Entretanto, o governo recuou
O CDS-PP diz estar satisfeito com a desistência do Governo foram dois milhões de pensionistas que viram a lei ser cumprida»,
Por seu lado, o PSD, pela voz do deputado Luís Montenegro, afirmou que este recuo mostra o «desnorte» do Governo.
Do lado do PCP, o deputado Jorge Machado mostrou-se satisfeito com a nova decisão, sublinhando que o Governo «não faz mais do que a sua obrigação».
A mesma satisfação foi manifestada pelo Bloco de Esquerda, com a deputada Mariana Aiveca a afirmar que o Governo reconheceu que a anterior medida era «extravagante» e resolveu corrigi-la. Confira aqui

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