Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 13 de janeiro de 2008

UM PROBLEMA QUENIANO OU HUMANO


Cerca de 70 tribos diferentes vivem no Quénia, lado a lado e em harmonia, há anos. O que foi que mudou agora? A meu ver foi a falta de árbitros competentes para conduzir o jogo e a consequente violação das regras do mesmo. Falando com os quenianos, apercebo-me de que o descontentamento não está no resultado: Kibaki ou Raila, qualquer um pode ganhar. O que importa, para os espectadores e participantes, é a forma como o jogo foi jogado. Prova disto é que Kibaki foi eleito em 2002 pelos quenianos num processo eleitoral pacífico por ter sido considerado democrático e transparente e, já nessa altura, existiam tribos, partidos e jogadores políticos... Será esta uma questão queniana ou é, simplesmente, humana? Confira aqui

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