Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 13 de janeiro de 2008

BISSAU: REACÇÕES A ACORDOS DE PARCERIA ECONÓMICA


Em conferência de imprensa, a associação do consumidor de bens e serviços, ACOBES, na voz do seu presidente, Fodé Caramba Sanhá, considerou bastante negativa a assinatura dos APE pela Guiné-Bissau.
A ACOBES subscreve a opinião de que os APE contribuem para o desmantelamento dos processos frágeis de integração regional visto que a assinatura dos acordos interinos colocam os países concernentes numa situação de violação das disposições de Tarifas Exterior Comuns, TEC.
“Os APE levam a perdas de receitas para os tesouros públicos o que irá acentuar o défice das finanças públicas” sustentou Fodé Caramba Sanhá.
Fonte do ministério do comércio guineense disse à BBC que a Guiné-Bissau ainda não assinou os referidos acordos.

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