Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

ACORDO NO QUÉNIA


O Presidente Mwai Kibaki do Quénia e o líder da oposição Raila Odinga chegaram a um acordo para pôr termo à crise pós-eleitoral no país, disse o antigo Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan.
Os novos progressos devem-se a uma nova ofensiva diplomática do ex-secretário geral da ONU Kofi Annan e do presidente da União Africana, o líder tanzaniano Jakaya Kikwete, para tentar salvar o processo de mediação entre governo e oposição no Quénia.
Entretanto continuam a aumentar os receios do ressurgimento da violência caso esta última tentativa de entendimento venha a fracassar.
Kofi Annan continua a sugerir uma solução de partilha mútua do poder, na qual Raila Odinga assumiria o cargo de primeiro ministro.
Doadores internacionais já advertiram quanto à possibilidade de sanções contra o líder que venha a bloquear um acordo, aviso criticado já pelo governo queniano.Confira aqui

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