Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

AS MANIFESTAÇÕES E AS CRUZADAS


Depois do Maputo, Matola e Chokwé, as manifestações chegaram ao Chibuto. E a Malaíça, província de Inhambane.
A principal via de acesso a Chibuto chegou a estar interrompida. Em Malaíça foram montadas barricadas.
Para evitar que a situação resvalasse para o caos total, a Polícia viu-se obrigada a disparar alguns tiros para o ar de modo a dispersar a multidão e ao mesmo restabelecer a ordem pública.
Para variar, mais pessoas foram detidas
Na cidade –origem dos protestos, a Governadora, Rosa da Silva, dirigindo-se aos estudantes da Escola Secundária de Laulane, exortou-os a não se envolverem em manifestações violentas. A cruzada em nome da “não-violência” estender-se-à a outras escolas. Pode ler aqui e aqui
Entretanto, e segundo fontes geralmente bem informadas, as noticias merecem outro tipo de tratamento. Leia no Diário de Um Sociólogo aqui

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