ÁFRICA E A RETOMA DAS NEGOCIAÇÕES COM A UE
Na segunda Conferência União Européia-África, em Lisboa, no final de Dezembro, a UE exigiu aos países da África, do Caribe e do Pacífico que assinassem acordo multilateral permitindo a entrada em seus mercados de mercadorias e serviços da UE, isentos de taxs alfandegárias; no mesmo documento, a UE dizia que iria tarifar importações de produtos africanos como açúcar, carne e banana porque o produtor europeu não poderia ser prejudicado.
O presidente do Senegal, Abdulaye Wade, foi o primeiro a denunciar a proposta criminosa e se recusou a assinar o acordo, abandonando ruidosamente a reunião.
O presidente da África do Sul, Thabo M’Beki, apoiou de imediato o colega senegalês.
A Namíbia também tomou a corajosa decisão de não assinar nada, uma vez que o aumento das taxas alfandegárias da União Européia sobre a carne bovina marcaria o fim de suas exportações.
Barroso, presidente da Comissão Européia, foi obrigado a aceitar a reivindicação dos países africanos e vai retomar as negociações agora, em Fevereiro.
Já vai longe o tempo em que a Europa podia impor desastrosos programas de ajuste estrutural à África. ? Leia aqui
O presidente do Senegal, Abdulaye Wade, foi o primeiro a denunciar a proposta criminosa e se recusou a assinar o acordo, abandonando ruidosamente a reunião.
O presidente da África do Sul, Thabo M’Beki, apoiou de imediato o colega senegalês.
A Namíbia também tomou a corajosa decisão de não assinar nada, uma vez que o aumento das taxas alfandegárias da União Européia sobre a carne bovina marcaria o fim de suas exportações.
Barroso, presidente da Comissão Européia, foi obrigado a aceitar a reivindicação dos países africanos e vai retomar as negociações agora, em Fevereiro.
Já vai longe o tempo em que a Europa podia impor desastrosos programas de ajuste estrutural à África. ? Leia aqui
Imagem tirada daqui
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