Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O DESEMPREGO E OS LICENCIADOS EM PORTUGAL


Um estudo do INE revelado esta sexta-feira diz que há mais de 43 mil licenciados a trabalhar em actividades classificadas como pouco ou nada qualificadas: vendedores por telefone ou ao domicílio, empregados de loja, pessoal de limpeza, lavadeiras, mecânicos, engomadores de roupa, seguranças, empregadas domésticas ou estafetas, por exemplo.
Para Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda (BE), “Grande parte do que é hoje o tecido económico nacional é muito pouco competitivo, muito pouco modernizado e pouco adaptado daquilo que são as exigências do mercado europeu e isso tem conduzido a que muitos jovens que têm apostado na sua formação não conseguem de facto encontrar emprego”, afirmou a deputada à Lusa.
O dirigente da CGTP Joaquim Dionísio partilha desta leitura, tendo afirmado que “o Governo refuta e não reconhece que o desemprego tem a ver com a situação económica das empresas que não revelam capacidade para integrar pessoas licenciadas”, sustentou.
No total, a área das Ciências Sociais e do Comportamento, que abrange cursos como Psicologia, Antropologia, Economia ou Relações Internacionais, por exemplo, representa 13 por cento dos licenciados inscritos nos centros de emprego.Confira aqui

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