Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

OBSERVATÓRIO DE LUTA CONTRA A POBREZA


O Relatório do Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa alerta para o facto de existir na capital portuguesa uma pobreza escondida.
O documento, explica que o risco de pobreza é mais acentuado nas populações vulneráveis (crianças, jovens dos bairros mais periféricos e mulheres isoladas com enormes responsabilidades familiares),
O estudo alerta igualmente para o facto de existir na capital portuguesa "uma pobreza difusa, não concentrada, que permanece escondida e que, por vezes não expressa as suas necessidades e carências (idosos, pobreza "envergonhada", deficiência...)", bem como "novas formas de empobrecimento e exclusão (endividamento, toxicodependência, destruição das estruturas familiares tradicionais...)" Destaque ainda para "uma população que se encontra em risco de pobreza devido a doença prolongada, perda de emprego, viuvez, catástrofes naturais, etc., podem cair em situações de grave carência e, no limite, numa situação de pobreza extrema".
Segundo o documento, verifica-se um desajustamento entre as respostas dadas pelo organismos públicos e as necessidades das populações pois, apesar da lista de planos, programas e medidas que actuam na capital ser "enorme", apenas 10,9 por cento mostram ter "objectivos directos no combate à pobreza".Leia o relatório aqui

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