Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

ONU E O KOSOVO



O Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a qualquer conclusão sobre como lidar com a recente declaração de independência do Kosovo.
Numa sessão de emergência, em que participou o Presidente sérvio, o representante da Grã-Bretanha nas Nações Unidas disse que uma independência para o Kosovo sob supervisão da ONU era o único caminho a seguir.
A Rússia e a China protestaram contra a iniciativa.
O Presidente da Sérvia participou na sessão do Conselho de Segurança sabendo que não se chegaria a acordo.
Ele disse que a Sérvia usará todos os meios diplomáticos para evitar o desmembramento de parte do seu território
Os Estados Unidos da América e a França já reconheceram a independência da província sérvia do Kosovo, A decisão norte-americana foi seguida por declarações de intenção da maioria dos países da União Europeia, com a Grã-Bretanha à cabeça.
Contudo, há fortes divisões; A União remeteu o reconhecimento do novo Estado do Kosovo como matéria a decidir individualmente por cada um dos 27 países membros.
Para além da Espanha, outros países manifestaram reservas quanto à declaração de independência .Chipre, Grécia, Bulgária e Eslováquia já afirmaram as suas preocupações perante as consequências futuras deste acto que poderá encorajar movimentos separatistas noutros países.
A Roménia, pela voz do seu Presidente, declarou o acto de independência como ilegal.
Reinam igualmente divisões no seio do Conselho de Segurança da ONU.
A Rússia considera que a declaração devia ser anulada.Confira aqui

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