EUA EXEMPLO PERFEITO DO "REGIME DE EXCEPÇÃO"
Uma ONG de advogados britânicos de defesa dos direitos humanos – Reprieve – tornou público, no final de janeiro, um relatório em que denuncia a compra de presos por parte dos Estados Unidos. Os presos foram comprados no Afeganistão e no Paquistão e transportados de avião para Guantánamo via “jurisdição portuguesa”.
"Passei 25 anos representando presos condenados à morte e posso assegurar que as condições em Guantánamo são piores que em qualquer corredor da morte. É gente que não foi acusada de nada. Está cheio de gente inocente", adverte Clive Stafford Smith, que é Diretor para Assuntos Legais da ONG Reprieve.
"Morro aqui diariamente, mental e fisicamente. Isso acontece com todos. Fomos esquecidos. Fui capturado ao tentar fugir para o Paquistão e vendido ao Exército dos Estados Unidos por cinco mil dólares”, disse Shaker, um britânico, preso, vendido e transportado à “ilha da morte”, como um dos presos entrevistados pela Ong Reprieve se refere a Guantánamo.
Outro preso em Guantánamo confessa que esteve ali por cinco anos, ao final dos quais foi posto em liberdade, sem que encontrassem nele razão para incriminá-lo.
Os supostos suspeitos de terrorismo por parte dos Estados Unidos, mas também os inúmeros casos que envolvem a atuação da polícia no Brasil, que, até prova em contrário, batem, prendem ou mesmo matam, são os que Agamben identifica como o “homo sacer”. Ou seja, há aqui um tema crucial a ser enfrentado pelo pensamento de esquerda: a soberania política. Confira aqui
"Passei 25 anos representando presos condenados à morte e posso assegurar que as condições em Guantánamo são piores que em qualquer corredor da morte. É gente que não foi acusada de nada. Está cheio de gente inocente", adverte Clive Stafford Smith, que é Diretor para Assuntos Legais da ONG Reprieve.
"Morro aqui diariamente, mental e fisicamente. Isso acontece com todos. Fomos esquecidos. Fui capturado ao tentar fugir para o Paquistão e vendido ao Exército dos Estados Unidos por cinco mil dólares”, disse Shaker, um britânico, preso, vendido e transportado à “ilha da morte”, como um dos presos entrevistados pela Ong Reprieve se refere a Guantánamo.
Outro preso em Guantánamo confessa que esteve ali por cinco anos, ao final dos quais foi posto em liberdade, sem que encontrassem nele razão para incriminá-lo.
Os supostos suspeitos de terrorismo por parte dos Estados Unidos, mas também os inúmeros casos que envolvem a atuação da polícia no Brasil, que, até prova em contrário, batem, prendem ou mesmo matam, são os que Agamben identifica como o “homo sacer”. Ou seja, há aqui um tema crucial a ser enfrentado pelo pensamento de esquerda: a soberania política. Confira aqui
Imagem tirada daqui
Sem comentários:
Enviar um comentário