Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

OS CHAPAS E A OTM



As organizações da sociedade civil congregadas na Plataforma Nacional da Sociedade Civil Moçambicana para a Participação nos Observatórios da Pobreza/Desenvolvimento (G20), endereçaram uma carta à Primeira-Ministra, na qual solicitam a inclusão da OTM-CS nas negociações em curso entre o Governo e os transportadores para a busca de uma solução equilibrada e definitiva para as incertezas que ainda pairam e que desencadearam as manifestações de rua da passada terça e quarta-feira, na sequência da anunciada subida do preço dos “chapas”.
A Organização dos Trabalhadores de Moçambique-Central Sindical (OTM-CS), membro fundador do G20, propôs a realização de um debate no seio da comissão consultiva do trabalho Leia aqui

BREVE COMENTÁRIO:
Não basta parecer a mulher de César, é preciso sê-lo. E não basta sê-lo, é preciso parecê-lo!
No ordenamento jurídico de muitos países, existe uma figura conhecida pela designação de "arrependido"! Em troca da sua colaboração com a justiça, o "contemplado" beneficiará de uma série de prerrogativas, entre as quais, se inclui a liberdade. Por outras palavras: mercê da sua aviltante condição de delator ( ou bufo se se preferir) obterá um estatuto especial. Tenho para mim que isto é pouco sério. Numa sociedade com ética não seria possível inventar-se uma figura desprezível como esta.
Usando uma linguagem futebolistica muito em voga, dir-se-ia, talvez, " correr atrás do prejuizo!
Mais palavras para quê?

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