Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

UM LIVRO INCÓMODO PARA OS MEDIA BRASILEIROS



Beatriz Kushnir mestre em História pela Universidade Federal Fluminense,escreveu um livro "incômodo" para os média brasileiros. Revela a postura colaboracionista de jornalistas e órgãos de imprensa durante a ditadura militar.
Nesse sentido, Cães de Guarda conta histórias interessantes sobre os bastidores de jornais e emissoras de televisão. Fala do funcionário que Victor Civita despachou para "treinar" censores em Brasília. Fala dos censores que foram trabalhar dentro da TV Globo. Fala dos policiais que se tornaram "jornalistas" e dos jornalistas que fizeram papel de policiais. Fala dos bastidores da Folha da Tarde, o jornal do grupo Folha que prestou serviços à repressão
O relato sobre jornalistas-policiais é particularmente interessante. A autora demonstra como esses profissionais - escrevendo nos jornais ou riscando o que não poderia ser dito ou impresso - colaboraram com o sistema autoritário. "Assim como nem todas as redações eram de esquerda, nem todos os jornalistas fizeram do ofício um acto de resistência ao arbítrio." Leia aqui

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