Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 29 de março de 2008

COLÔMBIA: URIBE ACEITA LIBERTAR REBELDES EM TROCA DE REFÉNS


O presidente colombiano, Álvaro Uribe, autorizou hoje a libertação de rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em troca dos reféns que a guerrilha mantém sequestrados, entre eles um luso-americano.
A decisão consta de um decreto hoje assinado e que, segundo o alto-comissário para a paz, Luis Carlos Restrepo, constitui um «mecanismo expedito e imediato para um acordo humanitário».
«É o único requisito para que se realize um acordo humanitário para a libertação dos sequestrados», explicou o mesmo responsável em conferência de imprensa, na sede do executivo de Bogotá.
Luis Carlos Restrepo disse ainda que basta às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) libertarem a franco-colombiana Ingrid Betancourt, as outras 39 pessoas que mantêm na condição de troca e os demais sequestrados, cerca de 700, para que um número de rebeldes seja libertado.
Os rebeldes podem estar acusados ou condenados de crimes que não sejam susceptíveis de amnistia ou indulto, disse Restrepo, mas alertou que quem beneficiar da suspensão condicional da pena, ou alguma alternativa, deve abandonar a luta armada.Confira aqui

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