Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 3 de março de 2008

EXCISÃO NA GUINÉ


O parlamento da Guiné-Bissau quer proibir a excisão feminina.
Esta é uma prática que os cientistas consideram perigosa e prejudicial à saúde, enquanto algumas organizações muçulmanas guineenses defendem-na como norma religiosa.
A iniciativa parlamentar de proibir a mutilacão genital é contestada, por duas organizacões islâmicas da Guiné-Bissau - o Conselho Nacional Islâmico e o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos.
Em conferência de imprensa, dirigentes destas organizacões contestaram dizendo que o parlamento devia preocupar-se mais com o tráfico de drogas, crime organizado e outros assuntos mais candentes da vida pública guineense.
Resta saber até que ponto estarão dispostos a contestar tal proibicão, caso venha a ser aprovada a respectiva lei.Confira aqui

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