Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 9 de março de 2008

MARCHA DA INDIGNAÇÃO


Mais de 80 mil professores participam, este sábado, na 'Marcha da Indignação', que desfila entre o Marquês do Pombal e o Terreiro do paço, em Lisboa, segundo estimativas dos sindicatos dos docentes e da PSP.
Segundo avança a rádio 'TSF', a PSP já confirmou este dado, divulgado esta tarde aos altifalantes por representantes dos sindicatos dos professores.
Este número representa a participação nesta marcha de protesto contra as políticas educativas do Governo de mais de metade desta classe profissional, estimada em 143 mil professores.

No discurso que proferiu no final do desfile que ligou o Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof e porta-voz da plataforma sindical, garantiu que "mais de um terço" da classe profissional participou no protesto de hoje - um anúncio que foi recebido com um forte aplauso pelos manifestantes.

O líder bloquista, Francisco Louçã,que é também professor, entende que “a política da ministra passou do prazo e não tem condições para continuar”, pelo que o primeiro-ministro deve fazer uma escolha: “prosseguir uma via de fanatização da política ou ouvir a voz da democracia, que é a voz deste povo”.



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