Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 4 de março de 2008

MORREU HOJE A ESCRITORA GABRIELA LLANSOL


A escritora Maria Gabriela Llansol morreu hoje, dia 3 de Março, aos 76 anos de idade
A escrita de Maria Gabriela Llansol não se parece a mais nenhuma, até ao ponto em que adquiriu um carácter quase idiomático, reclamando do leitor um enorme investimento e cumplicidade. Manteve-se sempre afastada da mundanidade e viveu numa entrega total aos seus textos e ao mundo - dos amigos, dos animais, da realidade filtrada pelo seu olhar essencialista - de que eles faziam parte. Neste caso, a pessoa e a obra coexistiram em total sintonia, num misterioso prolongamento uma da outra, o que constitui um enorme desafio para os eventuais biógrafos. Este aspecto torna ainda mais obrigatória a referência Fernando Pessoa, figura que atravessa muitos dos livros de Maria Gabriela Llansol, numa afinidade literária e existencial de grande alcance.Confira aqui

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