Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 8 de março de 2008

A MULHER EM ÁFRICA. VOZES DE UMA MARGEM SEMPRE PRESENTE


O livro recentemente publicado A Mulher em África. Vozes de uma margem sempre presente, organizado por Inocência Mata (professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e por Laura Cavalcante Padilha (professora da Universidade Federal Fluminense), reúne contributos de investigadores de diferentes contextos institucionais e geográficos organizados em quatro capítulos: I. O género como questão, II. Abordagens sócio-históricas, III. Mulher e escrita literária - sobre a voz autoral feminina e diálogos pelo feminino - e IV. Um recorte diaspórico. O livro é prefaciado por Isabel Castro Henriques, presidente do Centro de Estudos Africanos e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

"Os estudos de género dispõem, em nossos dias, de uma bibliografia bastante extensa e igualmente significativa, sobretudo - mas não só - nas áreas das Ciências Humanas e Sociais.
A presente colectânea quer juntar-se a esse movimento mais amplo de desconstrução e de implosão várias, para tanto fazendo de África o centro de um debate por muito tempo obstaculizado pelas imposições da colonialidade do poder e do saber. O objectivo principal é proceder a uma abordagem crítica, nas várias áreas das artes e do saber, do lugar de mulheres excluídas das reflexões culturais e de seus cânones nacionais. Pretende-se, com esta publicação, colocar mais uma pedra no edifício construído com a argamassa da diferença, sempre com o cuidado científico e teórico-metodológico de não se sucumbir ao falso apelo de redutores essencialismos." Ler aqui

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