Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 22 de março de 2008

QUE ESTRANHA DEMOCRACIA


Um padeiro de Ovar, Manuel Valente, reclama há quatro anos pela reforma por invalidez, mas até agora não conseguiu convencer as juntas médicas. Apesar de ter vários pareceres clínicos a dizer que não pode trabalhar, o padeiro diz que a Caixa Geral de Aposentações não lhe atribui a reforma.
Manuel Valente, de 52 anos, trabalhou durante 39 anos no sector da panificação, está de baixa por doença há quatro e pela quarta vez foi-lhe recusada a invalidez.
Com uma incapacidade de 65% numa perna e 18% nas mãos, este padeiro de Ovar foi considerado apto para trabalhar pela junta médica que o observou em Fevereiro.

Veja o vídeo aqui

IMAGEM TIRADA DAQUI

Sem comentários: