RECUANDO NA COLÔMBIA, AO ANO DE 1984
Em 1984, o governo colombiano de Belisario Betancourt e as Farc abriram um processo de conversações,que evoluiu para um acordo, em cujo leito os guerrilheiros – como aconteceu em tantos outros países – caminhariam para a legalidade, e a disputa do poder,pela via eleitoral. Sob estes auspícios nasceu, no ano seguinte, a União Patriótica (UP), partido destinado a defender os pleitos das FARC. Porém, no mesmo ano, deflagraram as perseguições e os massacres pelo próprio Estado ou com a sua anuência. Em 1988, 40 militantes foram executados na praça pública, na cidade de Segóvia. Também foram assassinados dois candidatos presidenciais, Jaime Pardo Leal e Bernardo Jaramillo Ossa, o primeiro em 1987 e o segundo em 1990.
Três anos mais tarde, a UP perderia, igualmente por assassinato, seu último senador, Manuel Cepeda Vargas. Antes, oito parlamentares da UP já haviam sido executados. Houve mais de 30 atentados à bomba contra os comitês da UP. Calcula-se que três mil pessoas morreram na transição frustrada das FARC para a legalidade. E a chacina continua. Sob o governo Uribe, mais de 150 remanescentes da UP foram mortos ou “desapareceram”. Como se vê, independentemente do que tenham feito, ou deixado de fazer, as FARC, a realidade é complexa. Confira aqui
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