Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 14 de março de 2008

I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PAISES DE LINGUA PORTUGUESA ARRANCA NESTA QUINTA-FEIRA, NA PRAIA


Segundo o Expresso das Ilhas,a cidade da Praia é palco, hoje e amanhã, da Conferência Internacional Lusófona e que reúne especialistas portugueses, cabo-verdianos e de outros países lusófonos.
A conferência vai abordar a construção da identidade nacional, tanto em Portugal como nos países de expressão portuguesa, a partir de uma perspectiva histórico-cultural e política que privilegia a ficção como espaço de confronto, de encontro e de entendimento dos motivos históricos das várias comunidades e sensibilidades lusófonas.
O evento é destinado a políticos, quadros nacionais e internacionais, jornalistas e agentes culturais. Para João Laurentino Neves, a ideia é trazer o debate para fora das universidades alargando a discussão a outros intervenientes da sociedade.

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