Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 6 de março de 2008

RESPOSTA À CRISE GLOBAL DOS PREÇOS DE ALIMENTOS


Os consumidores de todo o mundo debatem-se com o aumento dos preços dos produtos básicos, criando-se, assim, condições extremamente difíceis, sobretudo para as comunidades mais pobres. Em 2007 o preço do trigo aumentou 50%.
Segundo La Via Campesina, não há crise produtiva. As estatísticas demonstram que a produção de cereais nunca foi tão alta como no ano passado.
O aumento de preços resulta do desvio de uma parte da produção para agrocombustíveis.Hoje, as reservas globais de alimentos estão no nível mais baixo nos últimos 25 anos devido; também, à desregulação dos mercados da responsabilidade da OMC
Os combustíveis industriais podem alimentar automóveis mas não pessoas
Os primeiros beneficiários do aumento dos preços agrícolas são a agro-indústria e os grandes distribuidores. Eles são capazes de armazenar grandes quantidades de alimentos e libertá-los quando os preços do mercado mais lhes convenham . Leia, em inglês ou espanhol, aqui

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