UM ALFERES, UM PRESIDENTE E UM APAGÃO DA MEMÓRIA
Era uma vez um alferes e um carro em segunda mão. Mobilizado em Lourenço Marques em 1963, Aníbal Cavaco Silva comprou um automóvel por 22 contos com um empréstimo do Montepio Geral e "desbravou África". A história comum que o Presidente da República ontem quis recordar, no primeiro dia da visita oficial a Moçambique, foi a do "jovem alferes recém-casado que, há muitos anos, teve a ousadia de, com poucos recursos, comprar um automóvel para conhecer uma terra que logo o fascinou",
Construir um novo ciclo, para o Presidente da República, não implica pedir desculpas pelos massacres da guerra colonial, como o de Wiriamu (massacre de uma aldeia moçambicana pelas tropas portuguesas em 1971, denunciado internacionalmente por missionários dois anos mais tarde). A pergunta, feita na conferência de imprensa conjunta de Cavaco Silva e Armando Guebuza, é respondida com uma expressão vaga: "A História é feita pelos homens todos os dias, com os seus defeitos e virtudes". Na História, segundo Cavaco, "encontramos sempre aspectos positivos e negativos". Não devemos "ficar sempre a olhar para o passado". "O que fizemos sempre foi olhar para o futuro". "Estamos a percorrer um caminho". Leia aqui
Construir um novo ciclo, para o Presidente da República, não implica pedir desculpas pelos massacres da guerra colonial, como o de Wiriamu (massacre de uma aldeia moçambicana pelas tropas portuguesas em 1971, denunciado internacionalmente por missionários dois anos mais tarde). A pergunta, feita na conferência de imprensa conjunta de Cavaco Silva e Armando Guebuza, é respondida com uma expressão vaga: "A História é feita pelos homens todos os dias, com os seus defeitos e virtudes". Na História, segundo Cavaco, "encontramos sempre aspectos positivos e negativos". Não devemos "ficar sempre a olhar para o passado". "O que fizemos sempre foi olhar para o futuro". "Estamos a percorrer um caminho". Leia aqui
Se quiser ler a reacção da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, quando da sua visita a Israel, leia aqui.
Outros, também se pronunciaram aqui
Finalmente, outros ( que são muitos) vão propôr para o Índex a jornalista do Diário de Notícias.
Em oposição ao Movimento NAM, há quem defenda que se apague a memória!Não se trata de esquerda necrófila, imobilista, dogmática, distraida, ultrapassada, paralítica, pequeno-burguesa, revisionista, liberalesca, parlamentar, reformista e outros mimos que a direita vai aprendendo connosco! "Não apagar a história" é assumir uma atitude lúcida, inteligente, racional, coerente, honesta e recusar agir como a avestruz.
O inverso, são as trevas do conservandorismo retrógado(como todos) e das Máfias politicas
Sem comentários:
Enviar um comentário