Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 12 de março de 2008

VERGONHOSO AUMENTO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS EM LISBOA


Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional, revelou que o número de pessoas que recorreram ao atendimento dos centros porta amiga da AMI na grande Lisboa e no grande Porto cresceram 19% entre 2003 e 2007. Fernando Nobre intervinha como convidado numa sessão do Bloco de Esquerda realizada na passada Sexta Feira em Lisboa,
Fernando Nobre que considerou a pobreza uma "autêntica vergonha a nível nacional e global", alertou para a gravidade da existência de "36 bairros problemáticos na cintura de Lisboa", onde a população está brutalmente guetizada e marginalizada.
Francisco Louçã , por seu turno, disse que o governo tem dificuldade em usar algumas palavras, como desigualdade e desemprego, denunciou que com este governo o desemprego aumentou em mais 30.000 desempregados e que, apesar desse aumento, o governo reduziu o subsídio de desemprego, poupando 100 milhões de euros à custa do aumento das desigualdades e da pobreza.Confira aqui

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