Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 12 de março de 2008

UM BOM SOLDADO PRECISA DE UM INIMIGO


Um bom soldado precisa de um inimigo, mesmo no treino militar. O Exército norte-americano utiliza estudantes e desempregados da Alemanha em manobras na Baviera. De preferência, árabes, mas não exclusivamente.
Não se trata de uma sátira humorística sobre a cruzada dos Estados Unidos contra o terrorismo, mas sim um anúncio real, publicado em jornais e sites de oferta de empregos da Alemanha.
Já há sete anos as Forças Armadas norteamericanas recrutam na Alemanha figurantes para o campo de treinamento de Hohenfels, no estado da Baviera. O interesse recai sobretudo em candidatos árabes "de verdade". Os anúncios são publicados, em parte, em idioma árabe sem, nem sempre, mencionarem que o cliente são as Forças Armadas americanas.Confira aqui

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