Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 20 de abril de 2008

A CONFISSÃO DOS CARRASCOS


A ONG israelita "Rompendo o Silêncio" publica no Domingo um relatório inédito com o testemunho estremecedor de 39 militares israelitas destacados na cidade palestiniana de Hebron. Espancamentos, torturas, canos de pistola dentro da boca de crianças, lançamento de granadas de atordoamento para mesquitas cheias de pessoas a rezar, são algumas das atrocidades relatadas pelo jornal britânico Independent, que entrevistou um dos soldados.
A ONG israleita Rompendo o Silêncio (Shovrim Shtika) publica este Domingo um relatório com o testemunho de 39 militares israelitas destacados na cidade palestiniana de Hebron entre 2005 e 2007, no qual relatam o descontrolo e os maus tratos habituais que infligiam à população.
Um soldado relata que numa dada ocasião o seu pelotão foi destacado para lidar com uma rixa entre clãs: "O nosso comandante não estava muito bem da cabeça e disse-nos: Muito bem, disparem contra qualquer um que virem armado com pedras ou o que seja. As pessoas vão acreditar que a causa foi a guerra entre os clãs".
Noutro caso, o comandante do pelotão introduziu mesmo uma pistola na boca de um menino de 10 anos,
Roubos, torturas e mesmo lançamento de granadas de atordoamento ("stun grenades") para dentro de mesquitas cheias com pessoa a rezar, são outras das atrocidades confessadas pelos soldados .Confira aqui

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