DEUS NÃO É AFRICANO
A África ocupou mais da metade do tempo, da última reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, nesta terceira semana do mês de abril de 2008. Na pauta: o impasse nas eleições presidenciais do Zimbábue e as crises políticas da República Democrática do Congo e do Quênia, além dos conflitos armados, na Somália, e em Darfur, no Sudão. Tudo isso trouxe de volta a imagem de um continente aparentemente inviável, com “estados falidos”, “guerras civis” e “genocídios tribais”, com apenas 1% do PIB mundial, 2% das transacções comerciais globais e menos de 2% do investimento directo estrangeiro dos últimos anos.
Mas a África não é tão simples nem homogénea, com seus quase 800 milhões de habitantes e seus 53 estados nacionais, que foram criados pelas potências coloniais europeias e foram mantidos juntos graças à Guerra Fria.
A África é o hoje, o grande espaço de “acumulação primitiva” asiática, e uma das principais fronteiras de expansão económica e política, da China e da Índia.
Chineses e indianos fazem seu "desembarque económico", em busca de matérias-primas e oportunidades para investir. Mas EUA e União Europeia não abrem mão de suas posições económicas e militares
Neste início do século 21, tudo indica que a África será, pela terceira vez, o espaço privilegiado da competição imperialista que mal começou. A menos que exista um outro Deus, que seja africano.Confira aqui
Mas a África não é tão simples nem homogénea, com seus quase 800 milhões de habitantes e seus 53 estados nacionais, que foram criados pelas potências coloniais europeias e foram mantidos juntos graças à Guerra Fria.
A África é o hoje, o grande espaço de “acumulação primitiva” asiática, e uma das principais fronteiras de expansão económica e política, da China e da Índia.
Chineses e indianos fazem seu "desembarque económico", em busca de matérias-primas e oportunidades para investir. Mas EUA e União Europeia não abrem mão de suas posições económicas e militares
Neste início do século 21, tudo indica que a África será, pela terceira vez, o espaço privilegiado da competição imperialista que mal começou. A menos que exista um outro Deus, que seja africano.Confira aqui
1 comentário:
Caro Agry
O meu blog é para o uso de todos os que encontrarem algo de importante e de seu interesse. Use e abuse.
Você tem razão, perder a memória é o mesmo que esar no Labirinto sem a linha de Ariadne. Lá nos idos de 1974, ao escrever no "Crítica" sobre as lutas em Angola, lembro que para poder expressar o que desejava, tomei emprestado um verso de Camões - tanta guerra, tanto engano. Nesse artigo comentava a frase do almirante Rosa Coutinho de que a desgraça de Angola é que era a própria cornucópia do mundo.
E ainda é assim para a África toda.
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