Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 27 de abril de 2008

POLICIA MOÇAMBICANA COM LICENÇA PARA MATAR


Num relatório divulgado esta manhã, a AI diz que a polícia moçambicana parece estar convencida de que tem uma "licença para matar" e que corresponde muitas vezes ao aumento dos níveis de crime com uso excessivo - e muitas vezes fatal - de força.
O relatório salienta que só muito raramente a polícia moçambicana enfrenta medidas disciplinares pela brutalidade dos seus actos.
No relatório, intitulado "Licença para Matar: Responsabilidade da Polícia em Moçambique", a AI exemplifica o caso de Abrantes Afonso Penicela, a quem a polícia, segundo a sua própria denúncia, lhe injectou uma substância tóxica e o levou para uma zona de acesso restrito, onde foi espancado até perder a consciência.Viria a morrer em consequência dos ferimentos.
Nenhum agente foi detido em consequência desta morte, salientou a AI. Confira aqui

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