Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 30 de abril de 2008

JUSTIÇA APERTA O CERCO A ÁLVARO URIBE


O Presidente colombiano, Álvaro Uribe, pode até ser o mais popular da América Latina, com uma taxa de aprovação de 84%, mas o cerco judicial está a apertar-se à sua volta. Além de muitos dos seus aliados no Congresso estarem a ser investigados por alegadas ligações aos paramilitares, e o próprio estar a ser alvo de um inquérito relacionado com o massacre de 15 pessoas, agora os olhares estão virados para a votação que permitiu reintroduzir no país a reeleição.
O Supremo Tribunal ordenou a captura da ex-congressista Yidis Medina, que surpreendeu a Colômbia ao mudar de ideias na votação final do projecto de lei, em 2004. Tudo porque ela admitiu numa entrevista em Agosto de 2006 (só esta semana divulgada) que o fez depois de membros do Governo e do próprio Presidente lhe terem prometido cargos - que nunca lhe chegaram a dar.
A ex-congressista da cidade petrolífera de Barrancabermeja, no departamento de Santander, incorre numa pena que cinco a oito anos de prisão por suborno e uma multa de oito a 16 mil de euros.
O problema é que se Medina for condenada, também terão de ser aqueles que lhe ofereceram os benefícios.
Prova de que a situação não está fácil para o Presidente Uribe, refere o jornal equatoriano El Telégrafo, é que os escândalos estão a ser revelados até pelos órgãos de comunicação que são considerados os seus aliados. Confira aqui

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