A LUTA DO POVO CONTRA O PODER
É a foto de uma mulher solitária de pé entre dois veículos blindados, os famosos 'hippos', quando eles avançavam dentro do Soweto. Seus braços estão levantados. Os punhos fechados. Seu corpo magro está tanto a chamar como a desafiar o inimigo. Foi em Maio de 1985 e o levantamento contra o apartheid havia começado.
"A luta do povo contra o poder", escreveu Milan Kundera, "é a luta da memória contra o esquecimento". Momentos tais como o acto de bravura da mulher podem ser inesquecíveis pois eles simbolizam todos os grandes movimentos de resistência à opressão.
Na África do Sul, a Freedom Charter, Nelson Mandela no Processo Rivonia, o heroísmo de Steve Biko, a mulher que de algum modo conseguiu manter seus filhos vivos sobre encostas geladas em lugares como Dimbaza de onde haviam sido removidos e declarados supérfluos, e além disso os judeus que se levantaram contra os nazis no Gueto de Varsóvia e os palestinos que ainda outro dia deitaram abaixo as muralhas da sua prisão em Gaza.
Mas há aqueles que preferem celebrar um sistema de esquecimento organizado: de liberdade sem peias para uns poucos e obediência para muitos; de socialismo para os ricos e capitalismo para os pobres. Eles preferem que o poder incontestável das pessoas comuns seja remetido para o que George Orwell denominou o buraco da memória. Confira aqui
"A luta do povo contra o poder", escreveu Milan Kundera, "é a luta da memória contra o esquecimento". Momentos tais como o acto de bravura da mulher podem ser inesquecíveis pois eles simbolizam todos os grandes movimentos de resistência à opressão.
Na África do Sul, a Freedom Charter, Nelson Mandela no Processo Rivonia, o heroísmo de Steve Biko, a mulher que de algum modo conseguiu manter seus filhos vivos sobre encostas geladas em lugares como Dimbaza de onde haviam sido removidos e declarados supérfluos, e além disso os judeus que se levantaram contra os nazis no Gueto de Varsóvia e os palestinos que ainda outro dia deitaram abaixo as muralhas da sua prisão em Gaza.
Mas há aqueles que preferem celebrar um sistema de esquecimento organizado: de liberdade sem peias para uns poucos e obediência para muitos; de socialismo para os ricos e capitalismo para os pobres. Eles preferem que o poder incontestável das pessoas comuns seja remetido para o que George Orwell denominou o buraco da memória. Confira aqui
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