Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 23 de abril de 2008

MORREU O FUNDADOR DO PRIMEIRO MOVIMENTO MARXISTA-LENINISTA PORTUGUÊS



O fundador do primeiro movimento marxista-leninista português, Francisco Martins Rodrigues, morreu esta madrugada em Lisboa, com 81 anos, refere a Lusa.
Francisco Rodrigues Martins pertenceu ao Comité Central do PCP, partido que abandonou no final de 1963 por discordar das posições pro-soviéticas de Cunhal e no ano seguinte fundou o Comite Marxista-Leninista Português. .
Francisco Martins Rodrigues protagonizou a principal cisão no PCP, foi ideólogo da extrema-esquerda em Portugal e fundou o Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), de que a UDP foi herdeira.
Figura mítica da oposição antifascista, pertenceu à direcção, na clandestinidade, do PCP, já liderado por Álvaro Cunhal, com quem fugiu, da prisão de Peniche, em 1961.
Até ao fim, afirmou-se revolucionário. Numa entrevista ao diário «A Capital», em 2003, dizia que os revolucionários não elegem deputados, numa critica à «esquerda cor-de-rosa» do Bloco de Esquerda. E no ano seguinte defendeu que só é possível derrubar o capitalismo «pela força».Confira aqui

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