CLIMA PASTOSO DE SUSPEIÇÃO GENERALIZADA
Há uma contradição insanável quando se fala de corrupção em Portugal. É que apesar da percepção de que se trata de uma prática enraizada, que vai desde a pequena gratificação às “luvas” dos grande contratos, não há, entre os poucos casos que foram investigados e seguiram para tribunal, muitos que tenham resultado em condenações. Estamos, portanto, num país onde há corrupção mas não há corruptos.
Portugal é reconhecido internacionalmente como tendo um dos melhores enquadramentos jurídicos de combate à corrupção, mas a que falta uma estratégia global, como aponta a OCDE, e onde os tribunais se têm revelado incapazes em obter resultados.
O problema começa por ser de enquadramento social, uma cultura de desresponsabilização e de aceitação passiva das influências. Que haja um ditado que como “uma mão lava a outra e as duas lavam a cara” é a demonstração de como se trata de algo enraizada na nossa cultura.
Assim chegamos a um clima pastoso de suspeição generalizada. Que também está a minar a confiança dos cidadãos no regime democrático. Confira aqui
Portugal é reconhecido internacionalmente como tendo um dos melhores enquadramentos jurídicos de combate à corrupção, mas a que falta uma estratégia global, como aponta a OCDE, e onde os tribunais se têm revelado incapazes em obter resultados.
O problema começa por ser de enquadramento social, uma cultura de desresponsabilização e de aceitação passiva das influências. Que haja um ditado que como “uma mão lava a outra e as duas lavam a cara” é a demonstração de como se trata de algo enraizada na nossa cultura.
Assim chegamos a um clima pastoso de suspeição generalizada. Que também está a minar a confiança dos cidadãos no regime democrático. Confira aqui
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