Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 5 de abril de 2008

NAVIOS COM PRISIONEIROS ILEGAIS DA CIA COM A CUMPLICIDADE PORTUGUESA


A organização de direitos humanos britânica Reprieve vai revelar novos dados que dão conta da passagem de navios por águas territoriais portuguesas levando a bordo suspeitos de terrorismo detidos ilegalmente. De acordo com o Expresso online, os dados constam da versão completa do relatório que a Reprieve apresentara em Janeiro, e que vai ser entregue esta quinta-feira ao Procurador Geral da República.
Afinal, não terão sido só voos ilegais da CIA a passar por Portugal. Segundo a Reprieve, também navios transportando suspeitos de terrorismo detidos ilegalmente, terão passado por águas territoriais portuguesas.
"Nenhum destes prisioneiros poderia ter chegado a Guantánamo - e sido sujeito a seis anos de abusos - sem a cumplicidade portuguesa, e existem ainda várias dezenas de homens que poderão enfrentar a pena de morte após terem sido transferidos pelos Estados Unidos através de jurisdição portuguesa», afirmou na altura o director-geral da Reprieve, Clive Stafford Smith.
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Voos da CIA: mais de 700 presos passaram por Portugal

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