Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 6 de abril de 2008

SOBRE OS DIREITOS HUMANOS NOS ESTADOS UNIDOS


Este é o nono ano consecutivo em que a China publica o Relatório dos Direitos Humanos nos Estados Unidos para responder aos relatórios anuais do Departamento de Estado norte-americano.
“Como em anos anteriores, o Departamento de Estado lançou acusações infundadas sobre a situação dos direitos humanos em mais de 190 países e regiões, incluída a China, mas evitou fazer referência às violações dos direitos humanos em seu próprio país”, afirma o documento.
O aumento da violência criminal nos Estados Unidos representa uma grave ameaça para a vida, a propriedade e a segurança pessoal de seu povo, denuncia o texto.
O FBI (Departamento Federal de Investigação) dos Estados Unidos informou que, durante 2006, foram cometidos 1,41 milhões de delitos violentos nos Estados Unidos, número que representa um aumento de 1,9% com respeito ao ano anterior.
Em 2006, os residentes norte-americanos de 12 anos de idade ou mais sofreram 25 milhões de delitos violentos e roubos.
Além disso, os abusos de poder por parte dos departamentos judiciários e policiais já foram causa de graves violações das liberdades e dos direitos de seus cidadãos, diz o documento
O número de pessoas com fome e sem lar também aumentou de maneira significativa.
Os Estados Unidos contam com o maior número de armas de propriedade particular do mundo Estima-se que há 250 milhões de armas de fogo de propriedade privada nos Estados Unidos, o que significa que quase todos os cidadãos norte-americanos, inclusive os ex-criminosos com antecedentes por delitos graves e os menores, possuem armas.
Os casos em que as autoridades encarregadas da aplicação da lei violaram os direitos civis das vítimas aumentaram 25% entre 2001 e 2007 com respeito aos sete anos anteriores, segundo estatísticas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Police Brutality Cases up 25%; Union Worried Over Dip in Hiring Standards, USA Today, 18 de dezembro de 2007).
A média nacional de queixas de cidadãos por abusos praticados pelos departamentos policiais é de 9,5 por cada 100 funcionários (The New York Times, 14 de novembro de 2007).
Os Estados Unidos sempre adotaram dois pesos e duas medidas quando o assunto são os direitos humanos.
Até hoje, o governo dos Estados Unidos sempre se recusou a reconhecer o direito ao desenvolvimento como parte dos direitos humanos. Apesar de ter assinado o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, em 1977, ainda não o ratificou. Os Estados Unidos declaram que consideram importante a proteção dos direitos das mulheres e das crianças, mas ainda não ratificaram a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, 27 anos depois de tê-la assinado
O relatório termina assim:
Por esta via recomendamos, ao governo dos Estados Unidos que enfrente seus próprios problemas em matéria de direitos humanos e deixe de aplicar as erradas e pouco inteligentes práticas de dupla moral com respeito a isto. Confira aqui
IMAGEM DAQUI

1 comentário:

Anónimo disse...

Os Imperialistas dos EUA, que se julgam os “guardiões” dos direitos humanos, legalizam a tortura, invadem e destroem nações soberanas; financiam ataques utilizando armas bizarras das mais avançadas tecnologias bélicas que imolam a vida de milhares de pessoas.
E, além disso, os imperialistas arrasam países inteiros, jogando suas populações na miséria ao promoverem sangrenta ocupação e destruição. Do mesmo modo, estabelecerem ditaduras títeres que assassinam centenas de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes; além da assolação econômica e social, e, tudo isso, simplesmente para atender aos interesses dos monopólios do capital.