Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 30 de maio de 2008

EVOCAR A MEMÓRIA DE CATARINA EUFÉMIA


Jerónimo de Sousa,secretário-geral do PCP, evocou, em Baleizão, a memória de Catarina Eufémia e homenageou também todas as gerações de homens e mulheres do Alentejo que lutaram pelo pão e pela liberdade, chamando ainda a atenção para o ataque aos direitos de quem trabalha e para a situação dos reformados e dos trabalhadores, cujos baixos salários são duplamente penalizados por grande parte dos seus rendimentos serem gastos na alimentação e na casa, onde os exagerados aumentos destes últimos tempos pesam mais.
Há quem afirme que é uma evocação deslocada no tempo e que não se justifica. E, no entanto, esta homenagem sentida é não só justa como actual.
Porque honramos e não esquecemos os nossos lutadores que tombaram no combate contra o fascismo. Porque, num tempo em que se quer reescrever a história, branquear o regime fascista e usurpar a memória, evocar Catarina Eufémia é evocar a luta do PCP que lutou todo o tempo que foi preciso para derrotar a iníqua ditadura e alcançar a liberdade e a democracia até chegar a revolução vitoriosa do 25 de Abril. Confira aqui

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