Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 17 de maio de 2008

A AMAZÓNIA É BRASILEIRA


Uma das faces do fosso que existe entre os países industrializados e os emergentes é justamente a disparidade das emissões. Enquanto os EUA, por exemplo, emitem 19,7 toneladas de carbono por pessoa/ano, o Brasil tem valores 11 vezes menores, com emissão de 1,7 toneladas por pessoa/ano.
Esta é a grande questão que está subjacente ao debate ambientalista atual. E este é o pretexto, também, para a reiteração de ameaças contra a soberania brasileira sobre a Amazônia, como a que foi renovada na quarta-feira (14) em editorial do jornal inglês The Independent. Sob o título alarmista ''Salvem os pulmões do planeta'', o editorial afirma que a Amazônia ''é importante demais para ser deixada aos brasileiros. Se perdermos as florestas, perderemos a batalha contra as mudanças climáticas´.
Estas ameaças não são novas. E a defesa ''do planeta'' é o biombo que oculta, hoje, velhas ambições imperialistas contra a grande reserva de recursos naturais (minerais, vegetais ou animais) e de água doce representada pela Amazônia. A cada época, estas ameaças se refazem com argumentos novos, sempre em busca do mesmo velho objetivo: subtrair aquela parte do território brasileiro à soberania nacional.
Ameaças às quais os brasileiros só podem dar uma resposta: cada pedaço do território nacional é importante demais e precisa ser defendido contra a cobiça imperialista. A resposta adequada só pode ser uma: a Amazônia é nossa!Confira aqui

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