Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O 1º DE MAIO


Sabia que… o 1º de Maio, dia internacional dos trabalhadores, comemora a luta dos operários de Chicago, em 1886, pelas 8 horas de trabalho diário? Nesse dia começou uma greve geral nos EUA. Nos dias seguintes, em várias manifestações, morreram dezenas de manifestantes. Três anos mais tarde, a Internacional Socialista, reunida em Paris, adoptou o 1º de Maio como Dia Internacional dos Trabalhadores. Em 1919, o senado da França adoptou as 8 horas e declarou esse dia feriado nacional; o mesmo fez a Rússia soviética em 1920. Os estadunidenses continuam a não reconhecer o 1º de Maio como dia dos trabalhadores e comemoram nessa data, a que chamam May Day, o “dia da fidelidade à pátria”.Confira aqui

2 comentários:

Jorge Saiete disse...

8 horais laborais são por poucos cumpridas na pérola do Indico. ontem milhares de trabalhadores reclamaram o excesso de horas que labutam por dia. As empresas de segurança, as de construção civil figuram no topo das que não respeitam os direitos do trabalhador.

AGRY disse...

Os trabalhadores descontentes, mal remunerados, explorados, não têm outro caminho que não seja exigir mudanças, que lutar.
Abraço