Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quinta-feira, 5 de junho de 2008

MANIFESTAÇÃO CONTRA REVISÃO DO CÓDIGO LABORAL


A CGTP vai hoje percorrer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, num protesto contra a Revisão do Código de Trabalho e as políticas sociais do Governo. A inter-sindical prevê a presença na capital de milhares de trabalhadores de todo o país.
Trabalhadores do sector privado e da Função Pública afectos à CGTP vão exigir durante a manifestação marcada para hoje que o Governo altere a proposta de Revisão do Código do Trabalho.
A central quer desta forma "dar uma resposta unida e conjunta a uma ofensiva que visa pôr em causa os direitos dos trabalhadores dos dois sectores", afirmou Arménio Carlos, da Comissão Executiva da CGTP.Confira aqui . Veja imagens aqui
APOSTILA:


Segundo a TSF entre o Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores desfilaram 200 mil pessoas na manifestação nacional da CGTP contra a proposta governamental de revisão do Código de Trabalho. A intersindical já organizou novo protesto para a tarde do próximo dia 28.
Carvalho da Silva, o secretário-geral da CGTP, diz que o número é um claro aviso para o Governo, mas também um sinal de que as pessoas acreditam que algo vai mudar.
Ao contrário, o primeiro-ministro diz não ter ficado impressionado com as 200 mil pessoas que participaram na manifestação organizada pela intersindical. José Sócrates realça antes a falta de razão e de oportunidade do protesto.
Carvalho da Silva anunciou também novos protestos. No dia 28, o secretário-geral da CGTP espera que a contestação às políticas do Governo se espalhe um pouco por todo o país.
O dirigente sindical avisa que os próximos tempos não serão amenos para o governo(19H51M)

1 comentário:

Anónimo disse...

Bonito texto.
A liberdade é importante.
A escravidão oprime.
É incrível, mas ainda hoje existem escravos: nas lavouras, nas indústrias, nos bancos e no comércio.
Muito obrigado pela sua visita e comentário em meu blog.
Virei aqui sempre.