Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 28 de junho de 2008

O FUTURO DA JUVENTUDE É A VELHICE


A propósito do eterno e saudável conflito geracional caracterizador, como se sabe,do processo histórico e, "porque hoje é sábado", ocorreu-me citar de Baptista Bastos, esta excelente síntese vocabular:
"Não pertenço à falange dos que lisonjeiam a juventude como bálsamo para todos os males. Essa de os jovens serem o futuro, tem que se lhe diga. Na verdade, o futuro da juventude – é a velhice. E há quem nasça velho. Mas gosto muito dos mais novos, do irrespeito sem planificação que corporizam, da ignorância atrevida que não dissimulam, da sua inteligência mais demolidora do que crítica. (...) Gosto muito dos mais novos porque não permitem que eu envelheça".

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