Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 14 de junho de 2008

A SUPREMA CORTE DOS EUA E OS PRISIONEIROS DE GUANTANAMO


A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta quinta-feira (12) que os prisioneiros estrangeiros detidos no campo de concentração da base ilegal americana de Guantânamo, em Cuba, podem contestar a detenção em tribunais civis do país.
No que foi interpretado como um duro golpe contra a administração Bush, os juízes suspenderam por cinco votos a quatro uma decisão que mantinha em vigor uma lei de 2006 que impedia os detidos ter acesso à Justiça comum.
Um dos juízes, Anthony Kennedy, confirmou que os prisioneiros tem direito a habeas-corpus. "As leis e a Constituição são pensadas para sobreviver, e continuar em vigor, mesmo durante circunstâncias extraordinárias", disse.
Cerca de 270 homens são mantidos presos no campo de concentração da base americana sediada ilegalmente em Cuba, acusados de terrorismo ou de ter ligações com a al-Qaeda ou com os Talibãs do Afeganistão.
No entanto, segundo o correspondente da BBC em Washington, James Coomarasamy, as decisões anteriores não ajudaram muito a esclarecer a situação legal dos detidos — e ainda não está claro se, e quando, eles poderão exercer seus direitos legais.Confira aqui

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