AS BATATAS NÃO NASCEM NA MERCEARIA
Ao resgatar Ingrid Betancourt , numa historia muito mal contada, o presidente Álvaro Uribe tira partido do triunfo para consolidar, na Colômbia, um bunker da oligarquia mais sanguinária e pro-imperialista da América Latina contemporânea.
No continente avançam, por vias predominantemente pacíficas, as causas do anti-imperialismo, do desenvolvimento independente, da integração soberana e quando menos do aplacamento das iniquidades sociais. Enquanto na trágica Macondo colombiana perduram os oligarcas sabujos dos Estados Unidos, o paramilitarismo, o narcotráfico, a corrupção, a fraude e a recusa em negociar uma saída para o impasse armado.
Os novos ventos continentais também sopram na Colômbia. Mas momentaneamente foram contidos pelos tambores da guerra e a fanfarra dos êxitos reais ou imaginários na eliminação militar das Farc.
Compreende-se que Ingrid não goste das Farc. O mundo inteiro saudou a liberdade da ex-senadora. E o uso dos sequestros na Colômbia enfrenta críticas como a expressa por Fidel Castro: Isso não exime Ingrid da responsabilidade que os holofotes da fama só realçam. Ela pode se unir a seus compatriotas que lutam por diferentes meios pela solução negociada do conflito armado, o intercâmbio humanitário dos prisioneiros de guerra, uma paz justa e democrática. E pode dar uma mão a Uribe, na busca de uma solução militar que vem ensanguentando o país e terá resultados no mínimo duvidosos.
Caso tenha escolhido Uribe, a prisioneira resgatada terá com certeza sua cota na partilha das batatas do momento. Mas terá feito a aposta estratégica errada, tão certo como a Colômbia faz parte da América Latina. Confira aqui
No continente avançam, por vias predominantemente pacíficas, as causas do anti-imperialismo, do desenvolvimento independente, da integração soberana e quando menos do aplacamento das iniquidades sociais. Enquanto na trágica Macondo colombiana perduram os oligarcas sabujos dos Estados Unidos, o paramilitarismo, o narcotráfico, a corrupção, a fraude e a recusa em negociar uma saída para o impasse armado.
Os novos ventos continentais também sopram na Colômbia. Mas momentaneamente foram contidos pelos tambores da guerra e a fanfarra dos êxitos reais ou imaginários na eliminação militar das Farc.
Compreende-se que Ingrid não goste das Farc. O mundo inteiro saudou a liberdade da ex-senadora. E o uso dos sequestros na Colômbia enfrenta críticas como a expressa por Fidel Castro: Isso não exime Ingrid da responsabilidade que os holofotes da fama só realçam. Ela pode se unir a seus compatriotas que lutam por diferentes meios pela solução negociada do conflito armado, o intercâmbio humanitário dos prisioneiros de guerra, uma paz justa e democrática. E pode dar uma mão a Uribe, na busca de uma solução militar que vem ensanguentando o país e terá resultados no mínimo duvidosos.
Caso tenha escolhido Uribe, a prisioneira resgatada terá com certeza sua cota na partilha das batatas do momento. Mas terá feito a aposta estratégica errada, tão certo como a Colômbia faz parte da América Latina. Confira aqui
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