Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

quarta-feira, 9 de julho de 2008

G-8 DEBATE ACORDO PARA GARANTIR SEGURANÇA ALIMENTAR MUNDIAL

No mês passado, uma agência especializada da Organização das Nações Unidas, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida), disse que os preços dos alimentos básicos aumentaram rapidamente nos últimos três anos. Apenas no primeiro trimestre de 2008 os preços do trigo e do milho aumentaram 130% e 30%, respectivamente, a respeito de 2007. No caso do arroz, as moderadas altas em 2006 e um pouco mais acentuadas em 2007 foram seguidas por um aumento de 10% em fevereiro deste ano e outros 10% adicional em março, segundo esse informe.
“A ameaça à segurança alimentar nos países em desenvolvimento cresceram a passos de gigante. Uma ação coordenada da comunidade internacional, e da ONU em particular, é essencial”, acrescenta o estudo do Fida. A resposta imediata do Fida foi tornar disponíveis US$ 200 milhões para estimular a produçao agrícola nos países em desenvolvimento, diante dos aumentos de preços e o baixo nível de reservas mundiais de alimentos.
“Nenhuma instituição por si só poderá resolver a crise. Os doadores, órgãos internacionais, governos das nações em desenvolvimento, sociedade civil e o setor privado têm um papel importante a jogar na luta mundial contra a fome”, declarou o director- geral da FAO, Jacques Diouf. Confira aqui

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