À MESA DO G8 ESTAVA A CRISE ALIMENTAR (24 PRATOS)
Em cima da mesa do G8, ao jantar, alguém decidiu (provavelmente um manipulador gauchiste) servir 24 pratos aos mais ricos do mundo.A ementa, que entretanto foi divulgada por diversas agências internacionais era composta por 24 pratos, incluindo algumas iguarias raras e caras, confeccionadas por 25 chefs japoneses e estrangeiros, entre os quais alguns galardoados com as afamadas três estrelas do Guia Michelin. Tudo isto custou 300 euros por pessoa.
Trufas pretas, caranguejos gigantes, bolbos de lírio de Inverno, uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, entradas de milho recheado com caviar e salmão fumado, foram apenas algumas das iguarias do jantar que, para não destoar, foi regado com cinco vinhos diferentes, alguns igualmente caros.Confira aqui
Trufas pretas, caranguejos gigantes, bolbos de lírio de Inverno, uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, entradas de milho recheado com caviar e salmão fumado, foram apenas algumas das iguarias do jantar que, para não destoar, foi regado com cinco vinhos diferentes, alguns igualmente caros.Confira aqui
Os ricos jantam, claro. O facto de, despudoradamente, o fazerem ao estilo da orgia do império romano diz muito mais sobre os riscos, humanitários e políticos, da crise alimentar do que qualquer outro símbolo dos tempos recentes. O jantar do G8 é o retrato de um mundo bipolar, onde pontifica a Europa a cujas costas chegam todas as semanas cadáveres de imigrantes ilegais, a Europa de Berlusconi que anda a "fichar" ciganos - num miserável censo de que a União Europeia não se tem demarcado o suficiente. O senhor Maroni, o ministro do Interior de Berlusconi, é tão bom como Jorg Haider, mas mais bem tratado pelos líderes europeus. "Se não têm pão, dêem-lhes brioches" é uma frase do século XVIII e não acabou bem.Confira aqui
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