Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

domingo, 13 de julho de 2008

SÓCRATES, O MAIOR


O Provedor de Justiça Nascimento Rodrigues afirmou, em entrevista ao semanário “Expresso”, que o Executivo de José Sócrates foi o que o fez gastar uma dose maior de paciência.
Nascimento Rodrigues explicou que teve de lidar com “demoras e respostas evasivas” de quatro executivos diferentes. “A verdade é que, tendo-me deparado com quatro Governos – Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, e Sócrates – este último ganha aos pontos na ‘lenga-lenga’. É preciso paciência”, afirmou.
O Provedor de Justiça define como “lenga-lenga” o que considera serem estratégias seguidas pelo Governo de José Sócrates para evitar ou adiar uma resposta às solicitações da Provedoria de Justiça.
O mandato do Provedor terminou na terça-feira e Nascimento Rodrigues indicou estar interessado em abandonar o cargo.
APOSTILA: O que é ininteligível e preocupante é a constatação de impotência, quase de passividade ante o comportamento de alguém, não obstante a precaridade das suas funções, que se atreve a desafiar uma sociedade, um povo, um país.
É preciso, é imperioso, reconstruir, a partir das cinzas, um projecto de Estado de direito no qual seja reduzido ao mínimo a possibilidade de quem quer que seja, poder prejudicar terceiros. Um Estado onde uma tribo, um grupo de dezenas ou centenas de pessoas jamais possa a seu belo-prazer, e com total impunidade, dirigir os destinos dum País com o mesmo à vontade que comanda um par de mulas

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