Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

AMERICANOS E ISRAELITAS TREINAM EXÉRCITO DA GEÓRGIA

John Hemingway Escritor, tradutor e historiador, formado pela Universidade da Califórnia (UCLA), escreveu a propósito da guerra do Cáucaso:

“Exactamente na abertura dos Jogos Olímpicos em Beijing, o pro-ocidental governo da Geórgia decide iniciar ofensiva contra sua quase inteiramente independente província de Ossétia do Sul.
Declarando que suas tropas estavam bombardeando a capital da Ossétia para “restaurar a ordem constitucional”, o exército georgiano matou mais de 1500 pessoas e basicamente demoliram Tskhinvali.
Entre os que morreram, enquanto o mundo assistia ao soprano inglês em Beijing cantar “você e eu, de um só mundo, coração a coração, nós somos uma família”, estavam dez soldados russos estacionados em posto de “observação da paz” na província.
Eventualmente, assim que a Rússia derrotou o exército da Geórgia, treinado por americanos e israelitas, o Kremlin concordou com cessar-fogo proposto pela União Europeia.
Na nova guerra fria da América contra a Rússia, a Geórgia e seu exército são apenas peões no Grande Jogo.
Desde o fim da União Soviética, nos anos 90, as administrações dos EUA têm cultivado tensões regionais no Cáucaso, além do esforço para ganhar o controlo sobre os recursos estratégicos de petróleo na região.
O risco, claro, é que os russos eventualmente podem reagir e se o fizessem a intensidade do seu contra-ataque colocaria em xeque os Neocons e suas fracassadas estratégias.
Bush, o rico, o idiota alcoólatra, tentou começar briga com Putin e Putin bateu na cabeça dele com taco de beisebol.
Todo mundo tem seus limites e assim como é fácil provocar guerra, quando a matança começa, você nunca sabe onde ela vai acabar”.Confira aqui

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