Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

terça-feira, 26 de agosto de 2008

EVO ORGANIZA NOVA OFENSIVA PARA DERROTAR A DIREITA BOLIVIANA

O presidente Evo Morales e os movimentos sociais sabem que a direita ferida de morte precisa ser totalmente derrotada para que não se recupere.
Duas semanas depois de ter conseguido a histórica vitória no referendo, com apoio de 68% de todo o país, Evo decidiu se apoiar mais na força do povo e em sua mobilização para enfrentar os planos desestabilizadores da ultra-direita. Assim, o governo vai em busca de ter uma nova Constituição, da reapropriação da autonomia e do estabelecimento de uma nova forma de distribuição dos recursos do Estado.
A determinação foi mais do que oportuna para responder a uma contra-ofensiva que a direita busca concretizar, depois de sua derrota na consulta popular, através de um plano de desestabilização que contém métodos violentos, económicos e jurídicos que devem ser radicalizados a partir de já
Acordou-se que todas as forças políticas e sociais se unirão para aprofundar o processo de mudanças e derrotar a direita fascista que agoniza a cada dia.
Governo e movimentos sociais aprovaram a linha de avançar até a aprovação, a partir de um novo referendo, da nova Constituição Política do Estado e a recuperação da bandeira da autonomia que a direita utilizou muito bem em seus objectivos desestabilizadores.
Rejeitar o Estado monocultural e reconhecer o carácter plurinacional da formação social boliviana, ampliar a democracia representativa com a incorporação de formas de democracia directa e comunitária, enfatizar o papel activo do Estado na economia nacional, respeitar a propriedade privada à medida que cumpra uma função económico-social, proíbir a instalação de bases militares estrangeiras em território nacional e assegurar os mais amplos direitos sociais a crianças, jovens e anciãos como nunca antes ocorreu em 183 anos de história. Confira
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