CONDOLEEZZA RICE E O SEU CINZENTISMO
Condoleezza Rice, uma figura cinzenta e luzidia, feita à medida dum presidente sinistro que dá pelo nome de George Bush, herdou deste a arrogância e a mediocridade.
A subserviência canina de certa imprensa abana a cauda e escreve:
“Condoleezza Rice aperta o cerco à Rússia e exige que o Kremlin ponha um ponto final nas hostilidades e cumpra a sua parte do acordo assinado.
“A Rússia não pode ameaçar os seus vizinhos, ocupar a capital de um país, derrubar um governo e sair incólume. As coisas mudaram”, disse a mulher forte da Casa Branca.
A secretária de Estado norte-americana advertiu Moscovo de que se arrisca a “reforçar o seu isolamento” internacional se desrespeitar o cessar-fogo no Cáucaso.
Se o TPI fosse um tribunal a sério, um tribunal isento, independente, seria inevitável a abertura de investigações sobre as denúncias contra o actual governo norte-americano em relação às causas reais da invasão do Iraque e do assassinato de centenas de milhares de inocentes civis e crianças naquele país.
Se o TPI não fosse acusado de, muitas vezes, servir de instrumento politico; se pudesse justificar a excessiva dependência do apoio financeiro e logístico dos EUA e da NATO, das famosas "acusações secretas" ou a recusa em dar seguimento ao dossiê apresentado em Maio de 1999 por um grupo de juristas ocidentais acusando a NATO de crimes de guerra durante o ataque ao Kosovo, talvez, no banco dos réus também se sentasse esta colaboradora de Bush que cinicamente permite-se ameaçar e acusar outros de “ocupar a capital de um país e sair incólume”.
Desconhece esta senhora que o terrorismo de Estado é a palavra de ordem dum país tão poderoso como os Estados Unidos a pretexto da defesa da paz no planeta?
Ignora que os EUA reivindicam, também, o direito de intervir em qualquer parte do mundo com o apoio de centenas de bases militares, forças navais, aéreas e espaciais distribuídas no planeta?
“O que fazem no Iraque os soldados georgianos senão apoiarem uma guerra que custou a esse povo centenas de milhares de vidas e milhões de danificados? Que ideais foram defender ali? É muito lógico que cidadãos da Ossétia do Sul não desejem ser enviados como soldados a combater no Iraque ou noutros pontos do planeta a serviço do imperialismo” (F.C.).
Haverá, há concerteza, neste planeta quem tenha toda a legitimidade de questionar as intervenções militares, russas ou americanas. Uma coisa eu posso garantir.Não é seguramente o governo americano que integra o grupo de entidades a quem possamos reconhecer legitimidade para questionar o que quer que seja, sobretudo no que respeita à paz, liberdade, democracia e direitos humanos.
A subserviência canina de certa imprensa abana a cauda e escreve:
“Condoleezza Rice aperta o cerco à Rússia e exige que o Kremlin ponha um ponto final nas hostilidades e cumpra a sua parte do acordo assinado.
“A Rússia não pode ameaçar os seus vizinhos, ocupar a capital de um país, derrubar um governo e sair incólume. As coisas mudaram”, disse a mulher forte da Casa Branca.
A secretária de Estado norte-americana advertiu Moscovo de que se arrisca a “reforçar o seu isolamento” internacional se desrespeitar o cessar-fogo no Cáucaso.
Se o TPI fosse um tribunal a sério, um tribunal isento, independente, seria inevitável a abertura de investigações sobre as denúncias contra o actual governo norte-americano em relação às causas reais da invasão do Iraque e do assassinato de centenas de milhares de inocentes civis e crianças naquele país.
Se o TPI não fosse acusado de, muitas vezes, servir de instrumento politico; se pudesse justificar a excessiva dependência do apoio financeiro e logístico dos EUA e da NATO, das famosas "acusações secretas" ou a recusa em dar seguimento ao dossiê apresentado em Maio de 1999 por um grupo de juristas ocidentais acusando a NATO de crimes de guerra durante o ataque ao Kosovo, talvez, no banco dos réus também se sentasse esta colaboradora de Bush que cinicamente permite-se ameaçar e acusar outros de “ocupar a capital de um país e sair incólume”.
Desconhece esta senhora que o terrorismo de Estado é a palavra de ordem dum país tão poderoso como os Estados Unidos a pretexto da defesa da paz no planeta?
Ignora que os EUA reivindicam, também, o direito de intervir em qualquer parte do mundo com o apoio de centenas de bases militares, forças navais, aéreas e espaciais distribuídas no planeta?
“O que fazem no Iraque os soldados georgianos senão apoiarem uma guerra que custou a esse povo centenas de milhares de vidas e milhões de danificados? Que ideais foram defender ali? É muito lógico que cidadãos da Ossétia do Sul não desejem ser enviados como soldados a combater no Iraque ou noutros pontos do planeta a serviço do imperialismo” (F.C.).
Haverá, há concerteza, neste planeta quem tenha toda a legitimidade de questionar as intervenções militares, russas ou americanas. Uma coisa eu posso garantir.Não é seguramente o governo americano que integra o grupo de entidades a quem possamos reconhecer legitimidade para questionar o que quer que seja, sobretudo no que respeita à paz, liberdade, democracia e direitos humanos.
1 comentário:
Agry
Ora, com o Bush e seus sequazes há muito tentam reescrever a História, tanto que ele num "discurso" disse que a URSS fazia parte dos países do Eixo quando da 2ªGuerra Mundial, daqui há pouco, através da dócil, gentil e generosa media saberemos que a Rússia invadiu a Geórgia e que eles apenas reagiram ante tal agressão.
O problema para os EUA é que lhes falta "plata" para fazer a guerra e já estão desconfiados da capacidade militar de seus aliados/serviçais, assim, só lhes resta o campo de batalha da informação e isso por enquanto.
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