Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A IMPUNIDADE DUM ASSASSINO E O SILÊNCIO CÚMPLICE DUMA MÍDIA AO SERVIÇO DE PSEUDO DEMOCRACIAS

Marionetas travestidas de jornalistas, muito preocupadas com a falta de liberdade em países dominados por politicas verdadeiramente populares, exercem um jornalismo acrítico e de subserviência em relação a regimes neo-liberais, de pensamento único, defensores e servidores do status quo e do grande capital.
Os assassinatos e toda a sorte de violações de direitos humanos, que têm lugar na Colômbia, são silenciados pelos mesmos que, com lágrimas de crocodilo, dão cobertura a manifestações de histerismo fascizante, sempre que importa defender os interesses dos seus patrões. Quando as vítimas são trabalhadores esses falsos jornalistas assobiam, cinicamente, para o lado
Com o assassinato do vendedor de lotaria José Omar Galeano Martínez, presidente Nacional da Federação Colombiana de Vendedores de Lotarias (Fecoloc, por sua sigla em espanhol), ocorrido no sábado passado na cidade de Buga, Valle, já são 38 os sindicalistas (34 homens e 4 mulheres) que este ano perderam a vida violentamente na Colômbia, segundo dados da Escola Nacional Sindical (ENS)
Tal cifra dá conta do preocupante aumento deste fenómeno na Colômbia, já que o número de sindicalistas assassinados nos 8 meses deste ano é quase igual ao registado durante todo o ano anterior, quando se contabilizaram 39 casos em todo o país. Com um agravante: este ano a percentagem de dirigentes assassinados é maior: 15, frente a 10 do ano anterior.
É o terceiro sindicalista assassinado neste mês de Agosto. No dia 13, em Puerto Asís, Putumayo, foi baleado com 7 tiros Manuel Erminson Gamboa Meléndez, de 32 anos e pai de três filhos, que figurava como vice-presidente da Associação Camponesa para a Defesa de Putumayo, e como membro da Junta Nacional de Fensuagro.
Os 38 assassinatos fazem parte do conjunto de 200 violações cometidas neste ano contra a vida, a liberdade e a integridade de trabalhadores sindicalizados, e que sofrem também ameaças, detenções arbitrárias, desaparições forçadas, atentados e outras formas de vitimização.
Chama também a atenção ao grau de impunidade que, até o momento, tem rodeado estes crimes, pois, segundo a informação disponível, apenas duas pessoas foram detidas. Confira aqui

1 comentário:

Anónimo disse...

vim fazer uma visita, gostei!

papoila