Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

JOÃO UBALDO RIBEIRO - DISTINGUIDO COM O PRÉMIO CAMÕES


O escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro foi distinguido a 26 de Julho com o Prémio Camões 2008, o mais importante galardão atribuído a autores de língua portuguesa, criado em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil.
Ubaldo Ribeiro, 67 anos, é o 8º oitavo escritor brasileiro a ser distinguido com este Prémio e sucede ao português António Lobo Antunes, premiado em 2007.
Numa primeira reacção ao Prémio, Ubaldo Ribeiro declarou, segundo a Agência brasileira Estado: «Para ser sincero, eu não acho nada demais. Eu acho que eu ganhei porque eu mereço. Olha eu poderia dizer agora toda uma hemorragia verbal, dizendo o quanto estou surpreendido por ter ganho, mas não vou fazer isso. Mas eu ganhei porque eu mereci».
O escritor brasileiro viveu em Lisboa em 1981, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, e ao longo da sua carreira recebeu vários prémios e teve algumas obras adaptadas para cinema (Sargento Getúlio, filme distinguido com vários prémios no Festival de Gramado) e televisão (O Sorriso Do Lagarto - mini-série para a Rede Globo).
Iniciou a sua vida profissional como jornalista no Jornal da Bahia, em 1957, e no ano seguinte editou revistas e jornais culturais, tendo dado os primeiros passos na literatura com a participação na antologia Panorama do Conto Bahiano, organizada por Nelson de Araújo e Vasconcelos Maia, com Lugar e Circunstância.
O escritor foi também responsável pela adaptação cinematográfica do romance de Jorge Amado Tieta do Agreste, com a actriz brasileira Sónia Braga no papel principal.
Se quiser ler a noticia, no site do Instituto Camões, pode fazê-lo
aqui

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