Nós, da CONCP, queremos que nos nossos países martirizados durante séculos, humilhados, insultados, nunca possa reinar o insulto, e que nunca mais os nossos povos sejam explorados, não só pelos imperialistas, não só pelos europeus, não só pelas pessoas de pele branca, porque não confundimos a exploração ou os factores de exploração com a cor da pele dos homens; não queremos mais a exploração no nosso país, mesmo feita por negros. Lutamos para construir, nos nossos países, em Angola, em Moçambique, na Guiné, nas Ilhas de Cabo Verde, em S. Tomé, uma vida de felicidade, uma vida onde cada homem respeitará todos os homens, onde a disciplina não será imposta, onde não faltará o trabalho a ninguém, onde os salários serão justos, onde cada um terá o direito a tudo o que o homem construiu, criou para a felicidade dos homens. É para isso que lutamos. Se não o conseguirmos, teremos faltado aos nossos deveres, não atingiremos o objectivo da nossa luta”. AMILCAR CABRAL

sábado, 2 de agosto de 2008

MOBILIZAÇÃO MUNDIAL CONTRA A DIRECTIVA DO RETORNO


Organizações de vários países ligadas à questão da emigração preparam para o próximo dia 28 de Agosto uma grande mobilização contra a Directiva de Retorno, aprovada recentemente pelo Parlamento Europeu. A proposta é que em cada país se realize uma actividade para denunciar mais uma manobra de criminalização dos emigrantes, em todo o mundo.
Segundo dados dos organismos oficiais, em todo mundo já são quase 192 milhões emigrantes - o que representaria 3% da população do planeta. Desse total, estima-se que cerca de 95 milhões sejam mulheres.
Na ausência de políticas ajustadas a estas situações específicas, os (as) emigrantes vêm seus direitos humanos violados frequentemente. A Comissão Económica para América Latina e o Caribe (Cepal) apontou, por exemplo, que no México cerca de 70% as mulheres emigrantes são vítimas de algum tipo de violência e que 60% delas chegam a ser abusadas sexualmente. Confira aqui

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